Autor: Rodrigo Emílio
ISBN: 9781725685819
Preço: 15,00 €
Nº de Páginas: 354
Formato: 152x229
Data de Lançamento: 2018-09-12
Estado: Esgotado
Rodrigo Emílio de Alarcão Ribeiro de Mello nasceu em Lisboa, a 18 de Fevereiro de 1944 e faleceu em Lisboa, a 28 de Março de 2004.
Em 1968, embarcou para Moçambique, como alferes miliciano. Entre Outubro de 1974 e Fevereiro de 1976, chegou a ter de viver na liberdade do exílio por motivos nacionais e político‑pessoais. PRIMEIRA COLHEITA, de 1972, e A SEGUNDA CEGUEIRA, de 1973, chegaram a estar distinguidos, em meados de Abril de 1974, com o Prémio de Poesia “General Casimiro Damas”, da ACADEMIA DAS CIÊNCIAS de Lisboa; mas, certamente intimidada com o espírito de isenção democrático decorrente da revolução de Abril, a meritíssima ACADEMIA houve por bem silenciar até hoje a atribuição do citado Prémio.
Polígrafo de largo espectro, colaborou em múltiplos jornais (Diário da Manhã, Diário de Notícias, Frente, A Voz, A Época, Renovação, Notícias de Lourenço Marques, O Debate, Redondel, A Rua, O Templário, Acção, Ofensiva, Agora, Diário do Minho, Jornal do Sul e O Dia), e noutras tantas revistas (Ocidente, Panorama, Itinerário, A Cooperação, Política, Raiz, Resistência, Último Reduto, Poetas & Trovadores e Hyperbórea ‑ esta última editada em língua luso‑galaica). O euro‑jornal, multilingue, Revolución Europea incluiu variadíssimos trabalhos seus em versão castelhana. Foi premiado em concursos de poesia e de ensaio promovidos por iniciativa do Diário de Lisboa e das Edições Panorama, tal como o seria tios Jogos Florais da Emissora Nacional de 1969. Em 1982, a canção “POLONESA “, com letra sua, e música e interpretação de José Campos e Sousa, sairia vencedora do concurso “Estamos Contigo WALESA”, integrado numa Jornada de Solidariedade, subordinada ao tema: “CANTAR A LIBERDADE PELA POLÓNIA “.
Da sua obra destacamos: EM NOME DO M.A.P. ‑ MOVIMENTO DE ACÇAO PORTUGUESA (Libelo político de denúncia e desagravo. Madrid, 1975. No Exílio); SERENATA A MEU UMBRAIS – 1964-1974 (1976); REUNIÃO DE RUÍNAS (Livropoema d`Exilio e Viagens – 1974-1977), Colecção Camoens, Edições A Rua, 1977; “POEMAS DE BRAÇO AO ALTO” (1982).
Está representado em antologias panorâmicas, ou temáticas, organizadas por Azinhal Abelho (CANCIONEIRO DO VINHO PORTUGUÊS), Pinharanda Gomes (O CORPO DA PÁTRIA), Luiz Forjaz Trigueiros (O NATAL NA POESIA PORTUGUESA), António Manuel Couro Viana (TERRAS DA BEIRA NA LITERATURA PORTUGUESA e POESIA MONÁRQUICA PORTUGUESA), António Quadros (A IDEIA DE PORTUGAL NA LITERATURA PORTUGUESA DOS ÚLTIMOS CEM ANOS), Pedra Mexia e Francisco José Viegas (MEMÓRIA DIVIDIDA), Maria de Lourdes Hortas (POETAS PORTUGUESES CONTEMPORÂNEOS), Vasco Graça Moura (NATAL… NATAIS) e em VESTIRAM‑SE OS POETAS DE SOLDADOS, da sua própria responsabilidade.
Poemas seus andam nas vozes e nos discos do fado e da canção, em interpretações de Miguei Barata Feio, José Campos e Sousa, Eduardo Falcão, António Moreira da Silva e da Senhora Condessa de Cascais, Manuela Telles da Gama.
Esta obra póstuma lançada agora pela Contra-Corrente compila vários textos de diferentes fases da sua vida, que visam as três figuras maiores – e três diferentes faces – do Estado Novo: a face do estadista que governou todo um império (António de Oliveira Salazar); a face do criativo, da cultura, do espírito e da estética (António Ferro) e a face do condutor da política externa numa fase dificílima da nossa história (Franco Nogueira).
Prefácio de Humberto Nuno de Oliveira.