Autor: Fernando de Castro Brandão
ISBN: 9781540469106
Preço: 15,00 €
Nº de Páginas: 396
Formato: 152x229
Data de Lançamento: 2017-01-02
Estado: Esgotado
Desde a “restauração” da democracia em Abril de 1974, assiste-se a um fenómeno curioso: os radicais de esquerda e não só clamam furiosamente que se não deve “apagar a memória”. Significando a expressão ser obrigatório recordar as “atrocidades” alegadamente cometidas no decurso da 2.ª República, sobretudo sob o regime Salazarista. Em contraste, impõe-se um silêncio sepulcral, adoptado por todas os quadrantes políticos e sociais, no tocante a uma análise séria do que foram 46 anos de governo estadonovista. (…)
A bibliografia ora dada à estampa cuida essencialmente de fornecer aos interessados um maior âmbito de consulta, sem se restringir às publicações mais recentes, muitas delas sinuosamente comprometidas e parciais. Daí a inclusão de centenas de entradas coevas respeitantes a Oliveira Salazar, traduzindo inequivocamente a consagração internacional de um Estadista ímpar.
Fernando de Castro Brandão nasce no Porto em Novembro de 1943. Licenciado em História, foi docente do ensino superior durante dois anos, instrutor da especialidade “Acção Psicológica” quando cumpriu o serviço militar obrigatório, tendo posteriormente ingressado na carreira diplomática, que exerceu por trinta e cinco anos. Ao longo de todo o percurso profissional nunca descura o seu grande interesse pela investigação histórica. Convicto de que, para um minuto de síntese são precisos meses de análise, privilegia os trabalhos das chamadas ciências auxiliares da História. Desse facto resultou a publicação de 15 cronologias que o faz, diga-se imodestamente, o mais fecundo cronologista português. A bibliografia mereceu-lhe igualmente particular atenção. A recolha que ora se apresenta, muito aumentada, teve o seu embrião em 2008, numa primeira aproximação ao tema, que se editou na República Checa.